domingo, 7 de julho de 2013

Fichamento II - Gestão de Tecnologias na Escola.

                    FICHAMENTO II

Identificação do texto:

 Gestão de tecnologias na escola

                                                                     Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida

Palavras- chave: Inclusão, tecnologia, conhecimento.

Sinopse do texto:

                Atualmente, no Brasil, a gestão de tecnologias é um dos aspectos da administração escolar que tem contribuído, significativamente, para a ampliação do conhecimento e levado a equipe pedagógica a um “melhor preparo” na  forma como repassa esses conhecimentos, facilitando a aprendizagem do aluno e levando-o a interagir com o mundo digital de computadores na escola. Partindo do propósito da afirmação do texto de que “... o acesso à internet contribui para expandir o acesso à informação atualizada...”, assim sendo, não se pode esquecer, dentro desse mundo de novidades, que um aspecto importante dessa caracterização de tecnologia é que objetos materiais são componentes de ações humanas culturalmente condicionadas. O s computadores são ligados a ações de escrever, calcular, desenhar, armazenar, comunicar. São atos que apresentam variações dependendo dos modos culturais de assimilação de objetos técnicos a eles associados. São condicionados pelo grupo social, pela história de uso de outros objetos técnicos, como a máquina de escrever. Objetos técnicos estão imbricados nas instituições escolares, nas condições socioeconômicas de um país, uma região, na cultura em geral.
                Dentro dessa ótica do texto, Como em qualquer outro setor da atividade humana, introduzir e manter funcionando equipamentos numa escola exige investimento financeiro, esforço e tarefas extras de professores e administradores. O poder público faz um investimento inicial em máquinas, sem examinar como as estruturas de gestão das redes e das unidades escolares serão afetadas. O primeiro problema é a gestão do ambiente físico com computadores na escola, nos dois ou três turnos de funcionamento de escola e algumas vezes nos finais de semana.

Apontamentos:


O que se tem notado, com a chegada da tecnologia às escolas, de modo geral, é que o acesso do aprendiz, do aluno, aos computadores da escola sempre foi limitado às aulas de informática, devido ao número reduzido de máquinas em relação ao total de alunos, ao custo de manutenção, de software, de acesso à Internet e também à dificuldade de encontrar pessoal especializado para lidar com informática nas várias disciplinas. Dificilmente a instituição envolvia os professores nas  aulas de informática, uma condição que ainda ocorre hoje em boa parte das escolas, inclusive, particulares, mesmo de boa qualidade. Os diretores de escolas, muito eficientes em aspectos tradicionais da educação, não foram capacitados para perceber o potencial da Informática para melhoria do ensino.
Assim sendo, o uso dos recursos tecnológicos da escola está restrito nas mãos de um professor, gestor ou funcionário, como afirmação de poder. Esta situação causa um problema frequente: a “síndrome da chave”, impossibilitando a utilização da sala de informática em determinados dias ou horários porque o detentor da chave não está no recinto escolar. Assim, a avaliação de desempenho do setor de tecnologias da escola deveria ser feita periodicamente pelo Grupo Gestor, com base em indicadores objetivos, de preferência números absolutos e percentuais. Por exemplo, número de pessoas em atividades de iniciação, quantidade de horas de funcionamento da sala de informática, percentual de professores que usaram a sala, equipamentos mais e menos utilizados, custos de manutenção, metas de desempenho e de aquisição de software e de equipamentos para o semestre seguinte. Porque se não vai valer sempre aquela máxima de que se diz que tecnologias só são notadas quando funcionam mal. Assim, para ser valorizado, é necessário que o trabalho do Grupo seja regularmente divulgado para toda a comunidade escolar.
Desta maneira, para que professores e alunos troquem informações e experiências entre eles, é necessário que a função de “Coordenador de Tecnologias Educacionais” não exclua a atividade de ensino de informática na escola. O distanciamento da sala de informática, inevitavelmente, levará a um desconhecimento gradativo do conhecimento paralelo do mundo. O ato de ensinar, de formar seres humanos em desenvolvimento não se dá apenas no ambiente da ‘sala de aula, o aluno também necessita de novos conhecimentos para se interagir e se completar como aprendiz desses novos conhecimentos de mundo. Em última análise, a falta de vivência de ensinar com tecnologias, resultará em problemas tão grandes quanto o de estar em uma sala de aula e não se captar o que lhe direcionado.  



ALMEIDA, MARIA ELIZABEHT BIANCONCINI. Gestão e tecnologias na escola: Gestão Escolar e Tecnologias. Formação de Gestores para o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação. Boletim 2002. Disponível em Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/file.php/8/moddata/data/104/119/839/_Texto_6_Almeida_Beth_-Gesta_o_de_tecnologias_na_escola.pdf

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