FICHAMENTO II
Identificação do texto:
Gestão de tecnologias na escola
Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida
Palavras- chave: Inclusão, tecnologia,
conhecimento.
Sinopse do texto:
Atualmente, no Brasil, a gestão
de tecnologias é um dos aspectos da administração escolar que tem contribuído,
significativamente, para a ampliação do conhecimento e levado a equipe
pedagógica a um “melhor preparo” na forma como repassa esses conhecimentos, facilitando
a aprendizagem do aluno e levando-o a interagir com o mundo digital de
computadores na escola. Partindo do propósito da afirmação do texto de que “...
o acesso à internet contribui para expandir o acesso à informação atualizada...”,
assim sendo, não se pode esquecer, dentro desse mundo de novidades, que um
aspecto importante dessa caracterização de tecnologia é que objetos materiais
são componentes de ações humanas
culturalmente condicionadas. O s computadores são ligados a ações de
escrever, calcular, desenhar, armazenar, comunicar. São atos que apresentam
variações dependendo dos modos culturais de assimilação de objetos técnicos a
eles associados. São condicionados pelo grupo social, pela história de uso de
outros objetos técnicos, como a máquina de escrever. Objetos técnicos estão
imbricados nas instituições escolares, nas condições socioeconômicas de um país,
uma região, na cultura em geral.
Dentro
dessa ótica do texto, Como em qualquer outro setor da atividade humana,
introduzir e manter funcionando equipamentos numa escola exige investimento
financeiro, esforço e tarefas extras de professores e administradores. O poder
público faz um investimento inicial em máquinas, sem examinar como as estruturas
de gestão das redes e das unidades escolares serão afetadas. O primeiro
problema é a gestão do ambiente físico com computadores na escola, nos dois ou
três turnos de funcionamento de escola e algumas vezes nos finais de semana.
Apontamentos:
O que se tem
notado, com a chegada da tecnologia às escolas, de modo geral, é que o acesso
do aprendiz, do aluno, aos computadores da escola sempre foi limitado às aulas
de informática, devido ao número reduzido de máquinas em relação ao total de
alunos, ao custo de manutenção, de software, de acesso à Internet e também à
dificuldade de encontrar pessoal especializado para lidar com informática nas
várias disciplinas. Dificilmente a instituição envolvia os professores nas aulas de informática, uma condição que ainda
ocorre hoje em boa parte das escolas, inclusive, particulares, mesmo de boa
qualidade. Os diretores de escolas, muito eficientes em aspectos tradicionais
da educação, não foram capacitados para perceber o potencial da Informática
para melhoria do ensino.
Assim sendo, o uso dos recursos tecnológicos da escola está
restrito nas mãos de um professor, gestor ou funcionário, como afirmação de
poder. Esta situação causa um problema frequente: a “síndrome da chave”,
impossibilitando a utilização da sala de informática em determinados dias ou
horários porque o detentor da chave não está no recinto escolar. Assim, a avaliação
de desempenho do setor de tecnologias da escola deveria ser feita periodicamente
pelo Grupo Gestor, com base em indicadores objetivos, de preferência números
absolutos e percentuais. Por exemplo, número de pessoas em atividades de
iniciação, quantidade de horas de funcionamento da sala de informática,
percentual de professores que usaram a sala, equipamentos mais e menos
utilizados, custos de manutenção, metas de desempenho e de aquisição de
software e de equipamentos para o semestre seguinte. Porque se não vai valer
sempre aquela máxima de que se diz que tecnologias só são notadas quando
funcionam mal. Assim, para ser valorizado, é necessário que o trabalho do Grupo
seja regularmente divulgado para toda a comunidade escolar.
Desta
maneira, para que professores e
alunos troquem informações e experiências entre eles, é necessário que a função
de “Coordenador de Tecnologias Educacionais” não exclua a atividade de ensino
de informática na escola. O distanciamento da sala de informática,
inevitavelmente, levará a um desconhecimento gradativo do conhecimento paralelo
do mundo. O ato de ensinar, de formar seres humanos em desenvolvimento não se
dá apenas no ambiente da ‘sala de aula, o aluno também necessita de novos
conhecimentos para se interagir e se completar como aprendiz desses novos
conhecimentos de mundo. Em última análise, a falta de vivência de ensinar com
tecnologias, resultará em problemas tão grandes quanto o de estar em uma sala
de aula e não se captar o que lhe direcionado.
ALMEIDA, MARIA ELIZABEHT BIANCONCINI. Gestão e tecnologias na escola:
Gestão Escolar e Tecnologias. Formação de Gestores para o uso das Tecnologias da
Informação e Comunicação. Boletim 2002. Disponível em Disponível em: http://moodle.mec.gov.br/unb/file.php/8/moddata/data/104/119/839/_Texto_6_Almeida_Beth_-Gesta_o_de_tecnologias_na_escola.pdf
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